O livro “Pistoleiros também mandam flores”, de David Coimbra, é o legítimo romance que dá gosto de ler e ficar com a pulga atrás da orelha do início ao fim do livro. Mistério, sexo, humor e mulheres. Mulheres! Não falo do antigo livro de Coimbra, mas outras mulheres estão presentes neste livro, sendo pivôs, mandantes e companheiras dos personagens principais: o jornalista Régis Rondelli, Nico e Aníbal, o pistoleiro. O temido e gentil pistoleiro, ex-policial e bebedor de cerveja; sucesso entre as mulheres.
Rondelli tinha como amigo, Nico, outro jornalista - da Zero Hora, concorrente de A Tribuna, onde Rondelli fazia a maioria de seus trabalhos de free lancer - que lhe socorria nos maiores apertos, especialmente, com as mulheres. Na verdade, era seu amigo-professor, pois lhe ensinaria tudo sobre elas – mesmo que Rondelli não o quisesse seguir em seus devaneios. De resto, personagens passageiros que servem como desfechos de alguns casos: Meiriam, a mulher do professor assassinado pelo pistoleiro; Jota Campos do jornal A Tribuna; Carol amiga de Nico e Vivian – que seria o grande amor de Régis.
No decorrer do livro, os fatos contados por David Coimbra trazem um cunho opinativo-explicativo do autor. São explanações acerca do assunto tratado na história com a visão de Coimbra sobre como seriam as conseqüências do fato na vida real – explanações que deram ritmo e um tom bem humorado ao livro.
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